Olá peregrinos. Bom, eu
ainda não vi uma postagem sobre isso no Facebook, mas eu quero lembrar algumas coisas
a vocês:
1 - A JMJ não é (ou pelo menos
não deveria ser) apenas um evento, evento (é-vento), o vento leva e nada fica.
A JMJ é um acontecimento único, cada uma das 28 jornadas trouxe um Lema, muitos
questionamentos e encaminhamentos também.
2 - A JMJ é o pontapé inicial
das mudanças que a igreja católica, ou a sociedade, precisam promover urgentemente.
3 - Não podemos, em hipótese
alguma, viver "de JMJ em JMJ", como se fosse carnaval, que não traz
resultados a médio e longo prazo. Cada Lema é uma missão que precisa ser
cumprida. Por isso, me assusta ver centenas de postagens, aqui no grupo, sobre
quem vai a Cracóvia, em 2016, mas NENHUMA sobre como podemos fazer mais
discípulos cristãos, pelo menos mais discípulos que façam o bem, como o PAPA
Francisco nos disse: "não importa se é cristão, judeu, ortodoxo,
protestante, vamos primeiro fazer o bem para o outro, vamos nos unir pela causa
maior e depois conversamos sobre as diferenças".
4 - Um amigo meu, da
faculdade, disse-me que Francisco o encorajou a voltar para a Igreja. E eu
acredito que muitos que deixaram a Igreja nos últimos anos estão pensando o
mesmo. Parabéns para nós, que mesmo na tempestade, mesmo sem ver, acreditamos.
Mas parabéns, também, para aqueles que estão acreditando, após verem.
5 - Assim como a Igreja do
Brasil nos pede no texto base da Campanha da Fraternidade 2013 (que já foi esquecida),
precisamos agir em três pontos fundamentais: 5.1 - Estamos vivendo num contexto
de Mudança de Época. Daqui a algumas décadas, já estaremos falando de uma nova
era histórica, a qual estamos vivendo agora, no início dos anos 2000. 5.2 - Se
não nos apoderarmos da cultura midiática, vamos ficar para trás. Precisamos
evangelizar através desses meios, mesmo com pequenos atos. Uma postagem séria
no Facebook, uma postura moral enraizada no evangelho e, sempre, dando
testemunho; pois palavras convencem e testemunhos arrastam. 5.3 - PASTORAL DE
CONJUNTO. Se continuarmos fechados em nossos grupos, achando que o outro grupo
vai tomar o que é nosso, achando que somos os melhores e que não precisamos de
ajuda de ninguém, vamos continuar indo contra o evangelho e afastando as
pessoas dele. A Igreja quer ver o Setor Juventude trabalhando de verdade, com
todos os movimentos e as pastorais que fazem parte dele. A Igreja não pode
beneficiar um grupo, ou movimento, ou pastoral, em detrimento de outros.
Precisamos dos braços, das mentes e da vontade de TODOS que acreditam no
evangelho, cada um com sua opinião, sua vivência, é verdade. Mas se não houver
divergências, se não houver quem questione, vamos fazer sempre a mesma coisa,
sem nos perguntar se é o melhor caminho e podemos nos fechar em nós mesmos.
"Eu prefiro uma igreja acidentada, porque ela saiu, do que uma igreja
doente porque ficou fechada." - PAPA Francisco.
6 - Peço a todos vocês que
voltem para suas atividades na igreja, que não abandonem o grupo, o movimento,
a pastoral, somente para formar o novo grupo que vai à próxima JMJ. Porque se
for assim, cada emoção, cada arrepio que sentimos no Rio 2013, de nada valerá.
E cada momento de Cracóvia, também de nada valerá para o pagamento de nossas
contas, lá no céu.
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