segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Por que ignoram as Pastorais?



Pode procurar: das páginas que "defendem a doutrina católica", ou que simplesmente julgam-se interlocutoras de todos os católicos, quando foi que elas falaram bem de uma única Pastoral?

Há quem julgue que o Concílio Vaticano II não deveria ter dado oportunidades para que as Pastorais surgissem. Esse pensamento já foi duramente rebatido por Bento XVI, ao responder aos Lefebvrianos que a volta à Igreja pré-conciliar está e sempre estará fora de questão.

Os passos de Francisco dispensam comentários sobre a importância que ele vê nas Pastorais.

O que talvez seja mais forte, nos últimos 20 anos, é o sentimento geral de que só há um jeito de viver a Espiritualidade, na Igreja. Estou em casa, 24h por dia, nas últimas 2 semanas. A programação da rádio católica daqui se repete todos os dias. As mesmas músicas passam na mesma hora. Se gravar uma semana e colocar pra repetir, poucas pessoas irão notar a diferença.

A questão é que as Pastorais não têm essa Espiritualidade, enquanto os meios de comunicação católicos propagam somente um jeito de ser católico. E, muitas vezes, com aval dos Bispos. Assim, gera uma perseguição inexplicável a quem utiliza-se de outros dons do Espírito. Quando o PAPA mandou uma carta para a Pastoral que faço parte, sites católicos chegaram a questionar a veracidade, porque não respeitam as Pastorais. Só tiraram os questionamentos do ar, depois que o site da Rádio Vaticano publicou a carta.

Então, é todo um contexto enraizado na mente movimentos de massa e algumas comunidades, de que as Pastorais não servem. E, pior ainda, propagam essa ideia nas conversas e muita gente ataca-as com a certeza de que estão salvando a Igreja.

Defendem uma ideia errada, perseguindo o que foi uma das maiores inspirações do Espírito na história do Cristianismo.

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