domingo, 10 de maio de 2015

Redação do ENEM 2014

Finalmente saiu o espelho da redação do ENEM 2014, com a correção que explica a nota. Abaixo, coloco as imagens que explicam a nota e logo depois, transcrevo para vocês a minha redação (contém alguns erros, mas copiei do jeito que está na folha de respostas divulgada pelo MEC).




A publicidade para o público infantil está presente em nossas vidas há muito tempo, desde que os meios de comunicação começaram a se popularizar. A partir do acesso das massas aos mais variados tipos de informação, a indústria passou a investir muito para vender seus produtos às crianças. Obviamente, o uso de tais meios podem, e devem, ser direcionados para fins educacionais, morais e sociais. Assim, o compromisso dos governantes, na preservação da integridade de nossas crianças, é de fundamental importância.

Todas as manhãs, milhões de brasileiros recebem informações direcionadas a todos os públicos. Porém, uma parcela dessa população, formada por crianças, é atingida pela publicidade infantil. O documentário "Crianças: a alma do negócio", produzido nos Estados Unidos, faz uma reflexão sobre o impacto de tais propagandas na vida das crianças e conclue que o querer infantil, manipulado pelo querer empresarial, acaba sendo o determinante para as compras das famílias, em grande parte do mundo. Controlar essas ações invasivas, é dever do estado, que através de políticas públicas e da garantia do cumprimento da lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do adolescente, nossas crianças sejam protegidas do consumismo produzido pelo capitalismo selvagem, para que não se tornem personagens da música "coisas que eu sei" de Dudu Falcão, que diz: eu compro aparelhos que eu não sei usar.

Podemos mudar esse cenário, se tormarmos consciência de que a preservação dos direitos fundamentais das crianças, bem como o investimento em propagandas educativas, como a que foi colocada nos pontos de ônibus de Londres, a qual só podia ser lida por crianças e alertava sobre o abuso sexual, bem como a veiculação de softwares desenvolvidos pelo MEC, conscientização sobre o uso do lixo, ou sobre como denunciar casos de bulling, etc, nos fará bem.

Transformar a indústria em prol de um futuro melhor é muito difícil. Mas isso não nos impede de criarmos normas éticas e alternativas atraentes e ao mesmo tempo conscientes, do uso da propaganda. Exigir mudanças é o nosso dever, quando o futuro de alguém, e nesse caso, de milhões, pode ser comprometido.

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